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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Rosas amargas

Depois de um tempo sem ter o que nunca teve, é que se percebe que, na verdade, aquele poder, aquele dom, aquela alma nunca foi sua, você nunca teve o dom, o privilégio. Reconhece que tua palavra não basta e tua alma canta para se ter de volta aquilo que sempre foi teu.         
O campo de flores morrendo, não foi sua culpa, ela s não estão perdendo a vida à toa. Enquanto sua alma se vai, o mundo a acompanha, junto de todos os seus aplausos e elogios, aquelas rosas jogadas já fazem parte de um novo jardim. O seu morto jardim. A sua vontade de ficar não foi o suficiente, o seu dom não conseguiu te acompanhar, você foi rápido demais, deixou tudo para trás, inclusive o amor.

Lembra-se do amor, lembra-se dos dias em que você saia por aí aclamando o seu amor pelo seu maior bem, lembra? Creio que sim, Não te desmereço por isso, sei que foi necessária essa sua corrida, mas valeu a pena perder o seu bem mais precioso? Não, eu sei que não, sei que ainda rega aquele jardim lotado de rosas mortas, com a esperança de um dia, talvez, você volte a ser o que era. 

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