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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

       O primeiro olhar visto. A primeira pele tocada. O primeiro ar respirado. Após tantos e tantos anos, vejo-o aqui, sempre submerso em seu delírio, acreditando que um dia sua vida mudará. É fiel a qualquer sentido, inocente como um pássaro, corre para se salvar do gigante que vem nos afoitar.
       Não sou eu quem decidirá seu futuro, crê ele, pobre jovem que não sabe onde está. Acredita que esta envolvido em um destino com apenas um mestre. E que mestre! Nunca o viu ou ouviu, mas sabe que ele está lá, apenas esperando o mundo acabar.